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07/02/2013

A redução da tensão nominal do MIT

A redução da tensão nominal do MIT é para a função escalar aumentar a tensão junto com a frequência e manter sempre o mesmo torque nominal não importando a rotação que esteja.
220V no link CC do inversor. Eles são projetados com esta característica. Uma indústria pode ter um barramento CC de 220v onde são ligados vários inversores. Como cada um atua independentemente do outro, pode acontecer que quando um estiver alimentando um motor através do barramento CC (link CC), outro inversor ligado neste mesmo barramento, possa estar em frenagem regenerativa, fazendo esta energia voltar pro barramento CC e alimentar outros inversores que esteja em funcionamento. No final pode-se ter uma redução no consumo da indústria por causa desta característica da regeneração.
As regulagens de frequência são programadas no inversor. Existe um módulo de programação nos inversores onde se pode setar todas as funções necessárias para o funcionamento do inversor. Alguns podem ter estas funções setadas pelo laptop através de um programa próprio fornecido pelo fabricante. E até ter as funções monitoradas online pelo micro.
Com relação à força, temos o seguinte:
Existe o torque (o nome certo é conjugado em motores elétricos) e potência.
O torque é a força que existe no motor quando o rotor esta parado. Imagine-se segurando o eixo do rotor parado e alguém liga o motor. A força que vai aparecer no eixo pode ser interpretada como o torque do motor. (Na verdade a medida do torque é feita à 1 metro de distância do eixo e não diretamente no eixo). A unidade de medida do torque é kgf . m ( kilo grama força metro).
Quem controla a rotação é a frequência.
Quem controla a potência é a rotação e a tensão.
A potência é a força que vai aparecer no eixo quando o eixo estiver rodando. E é diretamente proporcional ao torque e à rotação do eixo.
Então se controlarmos o torque ou a rotação podemos controlar a potência.
Com relação ao banco de baterias, a principal pergunta é quanto espaço tem-se disponível para as baterias no carro?
Este espaço tem que incluir o cofre do motor, assoalho do veículo, porta malas, espaço embaixo do carro, no chassis. Neste momento a imaginação tem asas.
Com o espaço definido, a próxima etapa é imaginar a colocação de estruturas metálicas (ferro, alumínio, etc) ou de madeira, caixas ou cantoneiras soldadas ou rebitadas, trilhos, etc, onde serão acondicionadas as baterias.
Este espaço físico disponível é importante pra se determinar quantas baterias podem ser instaladas no veículo.
Este trabalho não tem como calcular. A melhor coisa a fazer é construir caixas/estruturas de papelão e verificar a melhor disposição para estas caixas.
É o espaço dentro das caixas/estruturas é que serão colocadas as baterias.
E com relação a quantidade e tamanho das baterias é uma informação que pode mudar com o tempo. Hoje pode-se projetar para colocar baterias de chumbo ácido e quando elas chegarem no fim da vida, pode-se colocar baterias de lítio no mesmo espaço.
Neste ponto é interessante verificar quanto que se pretende gastar com baterias. Se existe espaço disponível e disposição para baterias de maior capacidade, então vamos lá. Lembrando que as baterias de chumbo ácido são as piores apesar de serem as mais baratas.
Mas mesmo as de chumbo ácido tem um ciclo de vida aumentado se não houver uma descarga muito grande ou se a recarga é mais frequente. 
Eu estou pretendendo colocar baterias de 26A. Preciso colocá-las em série para obter 400V. Portanto serão 34 baterias.
Meu banco será de 408V x 26A.

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