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01/07/2015

Comentário sobre projeto - I

Vou comentar um diálogo que estou tendo com um amigo. O texto é técnico e serve como referencia futura.

bom dia amigo Kepler , achei esse seu email no seu blog!

a minha pesquisa anda demorada, mas já achei como vc deve ter visto alguns exemplos, ai em baixo tem alguns modelos de inversores e seu optoacopladores

http://www.ixys.com/documents/appnotes/ixan0010.pdf

EU NÃO SEI SE ESSES MODELOS QUE ESTÃO EXEMPLIFICADOS , SE ELES PODEM TRABALHAR COM OS MEUS 96VOLTS ,,,

eu lhe pergunto se esse novo IPM QUE VC ESTA ESPERANDO JÁ É PARA A CONFIGURAÇÃO FINAL , ABRAÇOS DE FRANCISCO


Oi Francisco,

Bom dia!

Legal este documento da IXYS quando tiver um tempinho vou ler também. Visitei o site e é bem legal também.
Com relação ao circuito da página 24 do documento que você enviou, confesso que preciso dar uma olhada com mais tempo. O fato é que também utiliza acopladores óticos.
Mas a quantidade de componentes necessários para se fazer o circuito me assustou um pouco.
O circuito que optei por fazer é uma sugestão do próprio fabricante do IPM(Powerex), usarei o IPM da Powerex, que é a MITUBISHI. inclusive eles empacotaram um monte de componentes e criaram
um CI ótico próprio pra ser usado na linha “L” dos IPMs. É como se fosse peças de LEGO.
Este circuito ótico “serve” pra ser acoplado em qualquer inversor e com alguma modificação num ci da placa ótica, serve também em IPMs de maior capacidade.
Achei a simplicidade da placa um fator decisivo pra escolha deste produto.

A minha conversão é exatamente a sua. Elas só diferem no ponto onde vou usar 310v e você usará 96v.
O interessante é que a decisão sobre a tensão no barramento do módulo pode ser decidida bem mais tarde. Até lá tudo o que for feito pode ser aproveitado para qualquer tensão de barramento.

O que eu sei é que os IPMs já tem circuitos de proteção contra um monte de falhas e estas falhas são comunicadas ao inversor que se encarrega de desligar o IPM. Ou seja, o trabalho de proteção já está pronto.

A dois anos atrás eu pesquisei e decidi por um IPM de 300A para depois trocar por um de 600A.
Mas hoje, depois de verificar um monte de coisas inclusive o uso da caixa hidráulica, vi que não adianta colocar muita potência no IPM usando caixa hidráulica, porque o conversor de torque sempre vai suavizar
a partida do motor, então nunca terei um pico de corrente na partida.
São decisões que vão mudando conforme vamos aprendendo sobre o carro ou sobre os equipamentos e componentes.
Este é um circuito definitivo sim. Mas será mudado mais tarde sem dúvidas.
Já tenho um monte de idéias para modificar, mas preciso montar alguma coisa primeiro e depois vou modificando.
Esta sua idéia dos 96v é boa. E estou “matutando” a possibilidade do uso dela também.
Vou maturando essa idéia com relação a algumas dúvidas que ainda tenho, como por exemplo, o controle vetorial precisa de uma referência de corrente do motor,
se não houver esta referência, você perde esta função do inversor.

Mas se o objetivo é apenas fazer o motor rodar em 96v sem muito controle ou proteção, não se preocupe pois vai rodar sem dúvida nenhuma.
No meu circuito por exemplo vou aumentando a tensão no IPM, vou passar pelos 96v até chegar em 310v. E vai funcionar não tenho dúvida.

Mas existe algumas dúvidas com relação a alguns detalhes que ainda não posso responder. E só posso sanar depois que montar o meu circuito e fazer algumas medições.

Mas me fala sobre o seu projeto: velocidade final, aceleração, peso, motor, capacidade das baterias, etc.

Abs/