Para o EVectra se tornar um híbrido, é necessário ter tração elétrica e:
a) O motor à combustão gerando eletricidade;
ou
b) O motor à combustão gerando eletricidade e tracionando também.
Se temos que manter um motor no carro para gerar eletricidade, é mais fácil, mais barato e mais simples manter o motor original.
a) Mais fácil. Pois não existem motores menores no mercado brasileiro para se gerar apenas eletricidade. A não ser motores de motocicleta.
i) Alguns projetos que vi tem um motor 4 tempos de cortador de grama no lugar do original, ou um gerador aparafusado na caçamba da picape.
b) Mais barato. Pois qualquer aquisição extra gera custos.
c) Mais fácil. Projetar novos suportes e adaptá-los no chassis exige tempo.
Se não quisermos a tração mecânica, podemos tirar a caixa de câmbio, mas devemos manter as semi árvores no lugar, senão as rodas de tração ficam soltas.
As semi árvores dever continuar presas nos cubos e com a mesma função, ou seja, tem que manter as rodas no lugar e ainda permitir sua movimentação na suspensão e direção.
Pela quantidade de variáveis envolvidas neste processo de conversão híbrida, o melhor a ser feito é manter o motor e caixa originais funcionando perfeitamente e colocar a tração elétrica na traseira.
Para gerar eletricidade para recarga das baterias, podemos alterar a tensão de saída do alternador
Para aumentar a tensão de saída do alternador e manter sua capacidade de corrente, alteramos a tensão de campo/rotor do alternador, trocando um resistor no circuito de controle de campo do alternador.
Com isso podemos fazer a tensão chegar em 220V dependendo da rotação do induzido / rotor.
Temos no mercado alternadores de 100A ou 200A. Isso é corrente suficiente para uma recarga e/ou manter a tração elétrica em velocidade cruzeiro. (nominal).
Tenho outro blogue Acionamento direto, onde iniciei o estudo sobre acionamento elétrica direto nas rodas, e já fiz alguns cálculos sobre o torque necessário para os motores elétricos.
Resumindo o que vou fazer é:
a) manter o motor e caixa originais e tracionando na frente;
b) Alterar a tensão de saída do alternador para 240V x 100A;
i) Usar um redutor de tensão, 220v para 12V, para manter o circuito original do carro, incluindo a recarga da bateria original.
c) Colocar 2 motores de indução (ca) na traseira, presos e fixados na carroceria, acionando através de duas semi árvores e juntas de velocidade constante (homocinéticas), os cubos das rodas traseiras.
Esta situação de tração mecânica original na frente e tração elétrica traseira é única e exclusiva para veículos que possuem na suspensão traseira a barra de torção.
Em veículos mais modernos, a suspensão traseira é mais complexa e ocupa todo o espaço disponível para a instalação de motores elétricos e seus respectivos eixos de acionamento.
A posição das molas e amortecedores ficam exatamente na visada dos cubos das rodas, tornando impossível uma conversão mais simples e segura.
O Vectra CD 94 possui a mesma suspensão do Monza e do Kadette.
Vectras mais modernos como o 98 por exemplo, já possuem a suspensão mais complexa e sem espaço para adaptações de semi árvores na traseira.
Tenho outro blogue Tração direta e é lá que vou desenvolver a parte mecânica do projeto do EVectra.
Convido os senhores(as) a acompanhar mais detalhes técnicos deste projeto de adaptação mecânica nos blogues.
Conteúdo técnico elétrico no blogue: Acionamento direto
Conteúdo técnico mecânico no blogue:
Tração direta
Abraços!!!!!!